
Meu plano era postar esta resenha junto com a resenha de
Em Chamas e com as considerações dos filmes, mas como não tive oportunidade de ir no cinema assistir ao segundo filme da trilogia, aqui estou eu fazendo resenha de
Jogos Vorazes.
Eu sempre fui bastante cética quanto ao sucesso da trilogia em questão, mas a Bella, do blog
Not My Fault, ama a série e me convenceu a ler. Eu disse que leria, mas enrolei, enrolei, e enrolei mais um pouco com o pretexto
''Não vou pagar r$39,50 num livro que eu nem sei se vou gostar e que, ainda por cima, não estou lendo porque quero, mas por livre e espontânea pressão'' só que quando descobri o acervo da biblioteca da minha escola é excepcional em termos de atualidade, não teve mais jeito, lá fui eu alugar o livro. Cheguei em casa e pensei
''Mas que diabos, eu estou no meio de um livro e peguei outro pra ler? Só que agora não tem jeito, não vou devolver sem ter lido'' ok, larguei
Cidade dos Anjos Caídos pra ler a série distópica
(DESCULPA, TIA CASSIE!*) quando comecei a ler, meio que engoli minhas palavras em relação à série só-fazer-sucesso-porque-era-famosinha. Eu fiquei tipo
''Deus do céu, Deus do céu, como eu pude ser burra o suficiente para não ler isso antes?'' (eu sei que vocês estão pensando
''Bruna, para de descrever o que você pensou e parte logo pra resenha'' rá-rá-rá peguei vocês). Enfim, a questão é que peguei o livro na quarta, mas só consegui começar a ler
de verdade na sexta porque estava tendo prova e coisa e tal, então, no domingo, eu acabei. Acabei e fiquei necessitando de
Em chamas até a manhã do dia seguinte, o que não foi uma experiência muito legal.
Pelos meus pensamentos descritos acima, deu pra perceber que amei o livro, não é? Pois é. Mas foi muito mais do que isso, foi uma prova de que eu estou errada quanto ao julgamento de certos livros que acho que são famosos só porque são famosos, e não tem o menor conteúdo. Sim é verdade que esta experiência ainda não me convenceu de que Rick Riordan e Nicholas Sparks sejam tudo isso que falam por ai, mas eu sofri uma expansão de horizontes, isso é incontestável.
À quem assistiu ao filme mas ainda não leu o livro, recomendo a leitura, é um título distópico muito bom, a narrativa, feita pela Katniss, não é de jeito nenhum chata, a garota é corajosa - isso é óbvio - e se tornou uma das minhas protagonistas favoritas. Todos os personagens me conquistaram um pouquinho, principalmente o Peeta e o Haymitch, o primeiro sendo um dos personagens mais doces que já vi (tem gente que não concorda comigo, mas ele é doce quando comparado à outros personagens), e o segundo tem uma personalidade forte, mas, mesmo assim, se importa com o casal protagonista. Enfim, eu admito que tive que engolir minhas palavras quanto à série e que sou, oficialmente, um tributo.
O enredo (apesar de eu ter certeza que quase todo mundo conhece) é distópico, e tudo acontece em uma época em que os Estados Unidos foi destruído e, de suas ''cinzas'' surgiu Panem, um país que, originalmente era divido em 13 Distritos e uma Capital, mas após uma revolução o 13º Distrito foi extinto e, para lembrar os demais Distritos de que não deviam seguir o exemplo dado pelo 13, a Capital criou os Jogos Vorazes, um evento anual em que cada Distrito deve ceder um casal de Tributos - que são escolhidos por meio de sorteio ou os próprios adolescentes se voluntariam - para que sejam levados para a cidade, treinados e depois jogados em uma arena para lutarem até que só sobre um Tributo vivo. Na 74º edição dos Jogos Vorazes, para evitar que sua irmã mais nova seja levada como Tributo, Katniss Everdeen se oferece para ir em seu lugar. Ela tem uma certa vantagem sobre os demais tributos, já que desde pequena a garota pratica caça ilegal com seu pai (agora falecido), mas sua margem não é grande o suficiente para que ela tenha confiança para vencer os Tributos Carreiristas, aqueles que treinaram a vida toda para os Jogos. Junto com Katniss, vai Peeta Mellark, um garoto que já ajudou no passado. Katniss conseguirá vencer os jogos e voltar para casa mesmo que isso signifique matar o garoto que uma vez a ajudou?
Mais uma vez, recomendo o livro à todos que gostam de distopia. Merece um 7,5/10, já que distopia não é meu gênero favorito, apesar de eu gostar
muito, mas como eu não trocaria meus favoritos por ele, ainda fica no 7,5.
Mas lembrando que adorei a série. Recomendado.
*Tia Cassie é o jeito carinhoso que os fãs da série
Os Instrumentos Mortais chamam a Cassandra Clare.
Love Always,
Bruna.