Ah, John Green, por que tão perfeito? Por que roubas tantas noites de sono por aí?
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Como todos sabem (ou não), eu sou apaixonada pelo John e seus personagens sempre me conquistam. Em
Cidades de Papel não foi diferente, todos os personagens ganharam um pouquinho do meu carinho e se tornaram meus amigos literários, principalmente o Quentin. Sobre o enredo, Green soube trabalhar para juntar dois personagens perfeitos: o garoto inteligente e a garota meio doida, popular e de personalidade bastante forte. O garoto, Quentin (ou simplesmente Q), é, como a maioria dos garotos da escola, um admirador da tal garota popular, Margo. Ele tem uma paixão platônica por ela desde a época em que eram amigos, nos primórdios da adolescência. Eles se afastaram, mas isso não foi motivo para a paixão ir junto com a amizade. Além dos dois, há também os amigos para lá de fiéis, os pais superprotetores, e as namoradas, tudo isso num contexto de fim de ensino médio, com todo aquele estresse das provas finais e da faculdade. Mas Margo, que adora aventuras, resolve acrescentar mais uma memória nas últimas semanas de Quentin; no meio da noite, a garota entra, vestida de ninja, no quarto de Q e pede sua ajuda para um plano mirabolante, e, no dia seguinte, depois que seu plano foi colocado em prática, a garota some, deixando o protagonista com um mistério nas mãos.
Cidade de Papel é narrado por Quentin. Ele vai nos contando tudo sobre as novas pistas sobre o paradeiro de Margo, nos conta como seus amigos o ajudam, e, tudo isso daquele jeito que só o John consegue; misturando bom humor, uma filosofia ácida, bastante conteúdo para reflexão e monólogos de um adolescente desesperado para encontrar a garota que ama. O jeito de retratar a angústia adolescente é, como sempre, daquele jeitinho que só o John Green consegue.
Mais uma vez, achei um personagem bastante semelhante à outros do John; o Ben é bastante parecido com o Hassan, de
O Teorema Katherine, e com o Coronel, de
Quem é você, Alasca?. Como eu já disse em resenhas anteriores, eu acredito que os personagens do John são todos meio interligados e parecidos.
Esse não é meu livro favorito do John (posição ocupada por
Quem é você, Alasca? atualmente), mas com certeza não é um livro dispensável do autor, acho que todos seus títulos deveriam ser lidos por todo mundo. John Green tem aquela coisa meio...meio John Green. O final foi bastante empolgante: previsível e imprevisível ao mesmo tempo. Darei um 8/10 porque não acho justo dar a mesma nota que
Quem é você Alasca?, já que não é tão bom quanto. É bom, mas não melhor do que o meu favorito. Recomendo.
Love Always,
Bruna.
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