''Vinte anos. Duas pessoas. Um dia.''
Mais um livro que não deu tempo de apresentar como ''livro da vez'' para vocês, desculpem. Mas, contudo, entretanto, aqui estou eu fazendo resenha, pois disso eu não abro mão.

Tenho que admitir que ''Um dia'' me decepcionou um pouco, talvez não só ''um pouco'', mas de uma forma considerável. Ok, tudo bem, eu assisti o filme primeiro. Eu confesso! CULPADA! Mas, fiquei viciada no filme e pensei ''Caramba, o livro deve ser MARAVILHOSO!'' e sai de casa no dia seguinte para comprar o tal livro, e comecei a lê-lo no mesmo dia. Conclusão: o livro me entediou no segundo capítulo e o joguei na prateleira, e lá permaneceu, até semana passada. Estava eu terminando de ler ''O Teorema Katherine'' e em busca de uma leitura para começar quando acabasse aquela quando olhei para ''Um Dia'' e pensei ''por que não?'' e decidi que aquele seria o próximo da fila. Comecei a ler e lá veio aquele tédio de novo. Mas depois que alguns capítulos comecei a me interessar um pouco mais, só que...daí veio o tédio de novo, e assim ficou até mais ou menos o final do livro: tédio, interesse, tédio, interesse, e por ai foi.... O livro é dividido em partes (5 delas) e até lá pelo meio da quarta parte eu ODIEI o Dexter. A Emma passei a gostar um pouquinho lá pela terceira parte, não sei bem.
O livro oscila entre ''caramba, que tédio'', ''nossa, que fofos'' e ''Emma, tem como deixar de ser burra? E Dexter, por favor, tem como PARAR DE SER UM BACACA COMPLETO?'' e entre essas oscilações, acaba ficando meio chato em certas partes. Fora o fato de que, meu Deus, como o David Nicholls gosta de descrever as coisas! Ele descreve DEMAIS em certas partes. Em uma parte o livro estava em um dos momentos descritivos demais e adivinha o que aconteceu? EU DORMI, rá-rá-rá. Mas atenção, são em algumas partes apenas, não muitas, isso faz com que seja até suportável. Toda a magia e blá blá blá que os críticos citam aparecem mais pro final do livro, mas até ai tem chão. Enfim, o livro não é totalmente ruim, mas eu certamente esperava mais, em parte por causa da própria sinopse e também por causa do filme fofíssimo. Meu Deus, eu nunca achei que um dia fosse dizer isso, mas: O filme é realmente melhor que o livro. Não por causa da história, que é exatamente a mesma (mudaram algumas coisas, e cortaram algumas partes por causa do tamanho do livro, acredito. Mas na essência, a história continuou a mesma.) mas pelo fato de que não me deixou tão irritada com os protagonistas. Mas enfim, é um livro mediano, não é tudo isso que falam por ai não. Ficou bem abaixo das minhas expectativas e as únicas partes que achei perfeitinhas foram as do Dex e da Em juntos, e quando Dexter não estava agindo feito um babaca total. Mais pro final o livro fica ''awwwwwns'' e tudo. É um livro um tanto triste mais pro final e só não me fez chorar porque eu já sabia o que aconteceria. O li rapidinho porque queria terminar de ler logo para começar algum outro que não me entediasse tanto, enfim.
Há pessoas que dizem que o livro não merece nem a bela capa (que, realmente, é linda. Poucos livros tem a capa tão bonita), mas achei isso em exagero. Merece um 5.5/10, pelo fato de ficar mais interessante lá pelo final e na segunda parte, que é bem fofinha.
Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.
Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas vidas muito diferentes daquelas que sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.
Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
P.S.: Os flashes do relacionamento são sempre narrados no dia 15 de julho porque é o dia que eles se conheceram oficialmente.
Love Always,
Bruna