Aqui estamos para mais uma resenha de um livro que é difícil de descrever sem sair gritando e chutando tudo. E não, não seria um momento ''esse-livro-acabou-ai-meu-deus-eu-quero-mais'', muito pelo contrário, é um daqueles momentos ''ai-meu-deus-o-que-foi-isso-que-eu-li?'' porque Aconteceu em Paris, da Molly Hopkins, me decepcionou muito, já que recebeu diversos elogios nas dezenas de resenhas que li. É inegável que se trata de um livro hilário, mas falta conteúdo para reflexão, e tem protagonistas chatos. A Evie é uma personagem bastante forçada, na minha opinião, daquele tipo que o autor dá uma ''forçadas de barra'' para tentar deixar um pouquinho mais interessante, mas que acaba tendo o efeito contrário. O Rob, bom, o Rob me irritou principalmente pelo fato de me lembrar o Christian Grey, de Cinquenta Tons de Cinza (talvez não tenha nada a ver um com o outro, mas eu achei que os dois poderiam facilmente ser primos) e por ser todo bizarro por trás daquela máscara de motorista de ônibus comum Eu nem terminei de lê-lo porque, em algum momento dos capítulos finais, eu me irritei demais com a Evie e desisti de vez de tentar compreendê-la, afinal, paciência tem limite né, galera? A relação entre o casal foi perfeitinha demais desde o começo, o que não me agradou, e as tentativas de fazer o romance parecer menos idealizado foram falhas e, mais uma vez, pareceu forçado demais. Talvez tudo isso se deva ao fato desse ser o primeiro livro da autora, e pode ser que os próximos livros da série melhorem, mas a capacidade que os personagens tiveram de me irritar não vai mudar nunca, eu acho, e a primeira impressão é a que fica, não é?
Enfim, apesar de ser um livro bastante engraçado, acabei me decepcionando pela terceira vez no ano e não o recomendaria.
Enredo:
Evie Dexter acaba de ser demitida, e após algumas doses de Gim Tônica, ela resolve que quer ser guia turística e acaba incrementando seu curriculum, e, adivinhem só, ela consegue o trabalho. É o emprego dos sonhos, e ela não quer estragar tudo, mas os vinhos franceses são bons demais, e seu motorista, Rob, é muito gato para ser ignorado. E, cada vez mais, toda essa sua carreira de guia turística, levando pessoas para conhecerem toda Paris, parece condenada à desgraça.
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