quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Comprar livros em lojas estrangeiras é mesmo um bom negócio?

  Olá, leitores, tudo certo?
  Lembram do post em que eu falei sobre as diferenças entre os livros Paperback, Hardcover, Hardback e Mass Marcket, no qual aproveitei e falei um pouquinho sobre compras em sites estrangeiros e mencionei o Book Depository e havia prometido um post sobre como a encomenda chegou? Daí vocês pensam ''Nossa, demorou mas chegou'', antes fosse isso, a questão é que os livros NÃO chegaram. Eu esperei os 10-15 dias úteis que são dados como prazo de entrega para a América do Sul e não recebi minha encomenda. Esperei mais alguns dias e nada. Mais umas semanas...e nada, até que finalmente resolvi entrar em contato com o pessoal da loja; eles foram super atenciosos comigo, as respostas vieram quase que imediatamente, e, no final, acabou que chegaram a conclusão que meus livros haviam sido extraviados. O Nikki (rapaz que me atendeu) foi super atencioso e rapidamente tratou de reembolsar o valor integral dos livros comprados.
  Depois disso fiquei um pouco chateada por não estar com meus livros em mãos, mas não queria correr o risco da encomenda extraviar de novo, então eu resolvi que ficaria sem os benditos livros mesmo. Mas então, eu lembrei da Amazon e acabei fazendo o pedido por lá mesmo. Claro, desta vez eu tive que pagar frete (uma das vantagens do Book Depository é que não tem frete), que acabou saindo mais caro do que os próprios livros em seu preço individual, mas espero que desta vez chegue. Os livros comprados foram os mesmos: Swear, da Nina Malkin; e Meant to Be, da Lauren Morrill. Paguei $8,81 (Paperback) no primeiro e $14,32 no segundo (Hardcover), mais o frete, que foi $14,97. Espero que, com esse frete absurdo, minha entrega chegue.
   Se correr tudo bem (ou mesmo que eu não receba meus livros), posto aqui uma resenha sobre a loja. E lembrando que eu NÃO (repito, NÃO) estou dizendo que o Book Depository não é um site confiável, porque todo mundo que eu conheço e que comprou algo no site me disse que a entrega foi feita conforme a data estipulada no site, ou até mesmo antes, e os livros foram recebidos em perfeito estado, só estou dizendo que minha experiência com a loja não foi boa, mas eu certamente voltaria a pedir algo lá.
  Quanto ao preço da Amazon, mesmo com o frete absurdo, peguei mais barato do que pagaria se comprasse na Livraria Cultura (a única livraria brasileira que conheço que tem os livros que quero).

Livraria Cultura (Meant to Be + Swear + Frete): R$106, 2; Meant to Be: R$ 66,60; Swear: R$ 31,70; Frete: R$ 7,90
Amazon (Meant to Be + Swear + Frete): $38,10 (R$ 87,93); Meant to Be: $14,32 (R$ 33,05); Swear: $8,81 (R$ 20,33); Frete: $ 14,97 (R$ 34,55)

  A entrega está prevista para entre os dias 5 e 10 de Dezembro. Assim que chegarem eu posto sobre.

Imagem: Weheartit.com

Love Always,
Bruna.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Tarde de autógrafos com a Jamie McGuire

Eu (estranha como sempre) e a Jamie. Foto divulgada na FanPage da editora.
  Olá, leitores! Tudo certo? Espero que sim.
  Como eu havia dito em um dos posts anteriores, nesta quarta feira, dia 20, houve uma sessão de autógrafos com a Jamie McGuire e dessa vez eu consegui entrar! Aplausos pra mim que resolvi ser mais prevenida e cheguei cedo desta vez. Cheguei na Saraiva MegaStore do MorumbiShopping às 10h mais ou menos e já haviam cerca de 110 pessoas na fila (sei o número aproximado porque escreveram meu número na minha mão, e eu era 111), a espera foi grande até que a loja abrisse, às 13h, mas o tempo passou rápido, já que fui com uma amigas, a Bella do blog Not My Fault e a Raquel, que é sempre arrastada para este tipo de evento comigo. Se a espera para a loja abrir foi grande, lá dentro foi maior ainda (na verdade, foi mais ou menos o mesmo tempo, só que eu estava ansiosa, o que fez parecer uma eternidade), mas um pouco menos agonizante, já que, uma vez que as senhas foram entregues, nós nos revezamos na fila e pudemos ficar andando pela loja, ir na Starbucks (porque, sim, tem uma cafeteria dentro da loja) ou fazermos o que quiséssemos. Não tenho certeza do horário, mas acho que foi um pouquinho depois das 16h, os seguranças pediram para que não saíssemos mais da fila e logo depois a Jamie entrou (não consegui vê-la entrando porque sou baixinha e tinha uma prateleira de livros na minha frente, mas todo o pessoal restante começou a gritar), mais cerca de 1h30min depois - FINALMENTE!- chegou minha vez. Conversei um pouquinho com a Jamie, que foi super simpática e respondeu minha pergunta sem fazer cara feia ou qualquer coisa (apesar de eu ter tropeçado nas palavras, mas, convenhamos, falar com alguém que te roubou noites de sono deixa qualquer um nervoso).

 Eu: Seus livros são perfeitos. O Travis é perfeito, estou apaixonada por ele. 
Jamie: Ah, ele é bonito, não?

Eu: Você se inspirou em alguém para criar a personagem [Travis]?
Jamie: Sim...
Eu: Você pode me dizer quem? 
Jamie: Não...Foi num cara pelo qual eu tinha uma queda na minha época de faculdade.  (Risos)

As pulseira entregues com as senhas.
 Eu era a 4676.
 Peguei autógrafo nos meus três livros (Belo Desastre, Desastre Iminente e Walking Disaster), sendo que um deles foi a Raquel que pegou para mim porque cada senha só dava direito à dois autógrafos e ela não tem nenhum dos dois livros.  No total foram 7h de fila, mas não me arrependo, faria tudo de novo para ter estes minutinhos em que conversei com ela de volta. 
  Quanto à organização, a Saraiva deixou bastante à desejar, pois faltou suporte para organização da fila enquanto não abriam-se as portas, mas, uma vez lá dentro, tudo ficou mais organizadinho. 
  Gostaria de parabenizar o Grupo Editorial Record pela iniciativa, que, com certeza, fez com que os leitores se sentissem um pouquinho mais próximos da autora e da editora. 







Love Always,
Bruna.





domingo, 24 de novembro de 2013

Resenha: Jogos Vorazes

 Meu plano era postar esta resenha junto com a resenha de Em Chamas e com as considerações dos filmes, mas como não tive oportunidade de ir no cinema assistir ao segundo filme da trilogia, aqui estou eu fazendo resenha de Jogos Vorazes.
 Eu sempre fui bastante cética quanto ao sucesso da trilogia em questão, mas a Bella, do blog Not My Fault, ama a série e me convenceu a ler. Eu disse que leria, mas enrolei, enrolei, e enrolei mais um pouco com o pretexto ''Não vou pagar r$39,50 num livro que eu nem sei se vou gostar e que, ainda por cima, não estou lendo porque quero, mas por livre e espontânea pressão'' só que quando descobri o acervo da biblioteca da minha escola é excepcional em termos de atualidade, não teve mais jeito, lá fui eu alugar o livro. Cheguei em casa e pensei ''Mas que diabos, eu estou no meio de um livro e peguei outro pra ler? Só que agora não tem jeito, não vou devolver sem ter lido'' ok, larguei Cidade dos Anjos Caídos pra ler a série distópica (DESCULPA, TIA CASSIE!*)  quando comecei a ler, meio que engoli minhas palavras em relação à série só-fazer-sucesso-porque-era-famosinha. Eu fiquei tipo ''Deus do céu, Deus do céu, como eu pude ser burra o suficiente para não ler isso antes?'' (eu sei que vocês estão pensando ''Bruna, para de descrever o que você pensou e parte logo pra resenha'' rá-rá-rá peguei vocês). Enfim, a questão é que peguei o livro na quarta, mas só consegui começar a ler de verdade na sexta porque estava tendo prova e coisa e tal, então, no domingo, eu acabei. Acabei e fiquei necessitando de Em chamas até a manhã do dia seguinte, o que não foi uma experiência muito legal.
 Pelos meus pensamentos descritos acima, deu pra perceber que amei o livro, não é? Pois é. Mas foi muito mais do que isso, foi uma prova de que eu estou errada quanto ao julgamento de certos livros que acho que são famosos só porque são famosos, e não tem o menor conteúdo. Sim é verdade que esta experiência ainda não me convenceu de que Rick Riordan e Nicholas Sparks sejam tudo isso que falam por ai, mas eu sofri uma expansão de horizontes, isso é incontestável.
 À quem assistiu ao filme mas ainda não leu o livro, recomendo a leitura, é um título distópico muito bom, a narrativa, feita pela Katniss, não é de jeito nenhum chata, a garota é corajosa - isso é óbvio - e se tornou uma das minhas protagonistas favoritas. Todos os personagens me conquistaram um pouquinho, principalmente o Peeta e o Haymitch, o primeiro sendo um dos personagens mais doces que já vi (tem gente que não concorda comigo, mas ele é doce quando comparado à outros personagens), e o segundo tem uma personalidade forte, mas, mesmo assim, se importa com o casal protagonista. Enfim, eu admito que tive que engolir minhas palavras quanto à série e que sou, oficialmente, um tributo.
 O enredo (apesar de eu ter certeza que quase todo mundo conhece) é distópico, e tudo acontece em uma época em que os Estados Unidos foi destruído e, de suas ''cinzas'' surgiu Panem, um país que, originalmente era divido em 13 Distritos e uma Capital, mas após uma revolução o 13º Distrito foi extinto e, para lembrar os demais Distritos de que não deviam seguir o exemplo dado pelo 13, a Capital criou os Jogos Vorazes, um evento anual em que cada Distrito deve ceder um casal de Tributos - que são escolhidos por meio de sorteio ou os próprios adolescentes se voluntariam - para que sejam levados para a cidade, treinados e depois jogados em uma arena para lutarem até que só sobre um Tributo vivo. Na 74º edição dos Jogos Vorazes, para evitar que sua irmã mais nova seja levada como Tributo, Katniss Everdeen se oferece para ir em seu lugar. Ela tem uma certa vantagem sobre os demais tributos, já que desde pequena a garota pratica caça ilegal com seu pai (agora falecido), mas sua margem não é grande o suficiente para que ela tenha confiança para vencer os Tributos Carreiristas, aqueles que treinaram a vida toda para os Jogos. Junto com Katniss, vai Peeta Mellark, um garoto que já ajudou no passado. Katniss conseguirá vencer os jogos e voltar para casa mesmo que isso signifique matar o garoto que uma vez a ajudou?
 Mais uma vez, recomendo o livro à todos que gostam de distopia. Merece um 7,5/10, já que distopia não é meu gênero favorito, apesar de eu gostar muito, mas como eu não trocaria meus favoritos por ele, ainda fica no 7,5.
Mas lembrando que adorei a série. Recomendado.

*Tia Cassie é o jeito carinhoso que os fãs da série Os Instrumentos Mortais chamam a Cassandra Clare.

Love Always,
Bruna.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Resenha: Cidades de Papel

  Ah, John Green, por que tão perfeito? Por que roubas tantas noites de sono por aí?
  Como todos sabem (ou não), eu sou apaixonada pelo John e seus personagens sempre me conquistam. Em Cidades de Papel não foi diferente, todos os personagens ganharam um pouquinho do meu carinho e se tornaram meus amigos literários, principalmente o Quentin. Sobre o enredo, Green soube trabalhar para juntar dois personagens perfeitos: o garoto inteligente e a garota meio doida, popular e de personalidade bastante forte. O garoto, Quentin (ou simplesmente Q), é, como a maioria dos garotos da escola, um admirador da tal garota popular, Margo. Ele tem uma paixão platônica por ela desde a época em que eram amigos, nos primórdios da adolescência. Eles se afastaram, mas isso não foi motivo para a paixão ir junto com a amizade. Além dos dois, há também os amigos para lá de fiéis, os pais superprotetores, e as namoradas, tudo isso num contexto de fim de ensino médio, com todo aquele estresse das provas finais e da faculdade. Mas Margo, que adora aventuras, resolve acrescentar mais uma memória nas últimas semanas de Quentin; no meio da noite, a garota entra, vestida de ninja, no quarto de Q e pede sua ajuda para um plano mirabolante, e, no dia seguinte, depois que seu plano foi colocado em prática, a garota some, deixando o protagonista com um mistério nas mãos.
   Cidade de Papel é narrado por Quentin. Ele vai nos contando tudo sobre as novas pistas sobre o paradeiro de Margo, nos conta como seus amigos o ajudam, e, tudo isso daquele jeito que só o John consegue; misturando bom humor, uma filosofia ácida, bastante conteúdo para reflexão e monólogos de um adolescente desesperado para encontrar a garota que ama. O jeito de retratar a angústia adolescente é, como sempre, daquele jeitinho que só o John Green consegue.
   Mais uma vez, achei um personagem bastante semelhante à outros do John; o Ben é bastante parecido com o Hassan, de O Teorema Katherine, e com o Coronel, de Quem é você, Alasca?. Como eu já disse em resenhas anteriores, eu acredito que os personagens do John são todos meio interligados e parecidos.
  Esse não é meu livro favorito do John (posição ocupada por Quem é você, Alasca? atualmente), mas com certeza não é um livro dispensável do autor, acho que todos seus títulos deveriam ser lidos por todo mundo. John Green tem aquela coisa meio...meio John Green. O final foi bastante empolgante: previsível e imprevisível ao mesmo tempo. Darei um 8/10 porque não acho justo dar a mesma nota que Quem é você Alasca?, já que não é tão bom quanto. É bom, mas não melhor do que o meu favorito. Recomendo.

Love Always,
Bruna.

domingo, 17 de novembro de 2013

Jamie McGuire no Brasil!

  Olá leitores, tudo certo? Espero que sim.
  Eu, atrasada como sempre, venho avisar-lhes sobre a turnê da Jamie McGuire, autora de Belo Desastre e Desastre Iminente, no Brasil. A autora estará em São Paulo no dia 20/11 (ponto para nós, será bem no feriado), na Saraiva do Morumbi Shopping às 16h; No Rio de Janeiro, a sessão de autógrafos será no dia 19/11, no Shopping RioSul às 19h; por fim, McGuire estará na Bahia no dia 21/11 no Salvador Shopping às 19h.
    Em São Paulo serão distribuídas 400 senhas à partir das 14h; no Rio, 300 senhas à partir das 17h; e em Salvador, a mesma quantidade de senhas e o mesmo horário que no Rio. À quem for, é bom que chegue bem mais cedo para que não corra o risco de não conseguir entrar (sim, isso já aconteceu comigo). Eu vou e pretendo chegar bem cedinho para não correr este risco. Cada senha dá o direito à autógrafo em dois livros, e, aparentemente, nenhum dos dois precisa ser comprado lá.
    O objetivo da Turnê é o lançamento de Desastre Iminente, livro que já li e que amei. Ainda não foi resenhado, mas vou escrever sobre ele assim que ler a versão em Português. Estou animadíssima e só não vou sortear um livro autografado porque tenho três exemplares em casa e já está sendo difícil decidir qual levar.
    Aos que vão à sessão de São Paulo, nos vemos lá.

Love Always,
Bruna.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Resenha: Will & Will - Um nome, um destino

   Resenhas finalmente sendo colocadas em dia. Quase acabando, ufa.
   Will & Will: Um nome, um destino, não foi o que eu esperava, foi mais, muito mais. A parceria entre John Green e David Levithan deu mais do que certo; o enredo, criado pelo David, junto com os capítulos que eram intercalados (Os pares do David e os ímpares do John) geraram um livro incrível e cheio de humor. Este foi meu primeiro livro em que havia um romance homossexual, e eu gostei bastante.
   Os personagens criados pelo John são, como sempre, divertidíssimos; enquanto os do David são bastante ''para baixo'',  mas, ainda assim, são bastante engraçados. O enredo é daquele tipo que você termina e fica pensando que daria um ótimo filme, daqueles que você assiste incansável e repetidamente. Não tem muito o que falar, a não ser que é tudo muito perfeito no livro; me apaixonei ainda mais pelo John e adorei a narrativa do David, os personagens foram muito bem construídos, cada um com seus devaneios adolescentes, e ambos encontrando o amor pela primeira vez em meio à essa confusão de hormônios que é a juventude, e é aí que os dois Will Graysons se encontram e a estória começa de verdade. Ambos os autores estão de parabéns, principalmente o Levithan, já que a ideia do enredo foi dele.
   Enredo:
   O enredo gira em torno de Will Grayson e...Will Grayson. Sim, dois Will Garysons. O primeiro Will é amigo de Tiny Cooper que é, provavelmente a maior pessoa do mundo que é muito gay; já o segundo Will é bem mais reservado do que o primeiro e está tentando lidar com o fato de que está apaixonado por um garoto. Um garoto que ele nem conhece pessoalmente, aliás. E em determinado ponto da história os dois Will Graysons se encontram, e é ai que a coisa começa de verdade. O que acontece de verdade? Só lendo para saber.
  Mais uma vez, adorei o livro, recomendo, merece um 10/10.

P.S.: Desculpem a resenha curta, mas fiquei sem palavras para este livro. Mais um desses que são tão bons que me dá bloqueio de criatividade.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Resenha: Aconteceu em Paris

  Aqui estamos para mais uma resenha de um livro que é difícil de descrever sem sair gritando e chutando tudo. E não, não seria um momento ''esse-livro-acabou-ai-meu-deus-eu-quero-mais'', muito pelo contrário, é um daqueles momentos ''ai-meu-deus-o-que-foi-isso-que-eu-li?'' porque Aconteceu em Paris, da Molly Hopkins, me decepcionou muito, já que recebeu diversos elogios nas dezenas de resenhas que li. É inegável que se trata de um livro hilário, mas falta conteúdo para reflexão, e tem protagonistas chatos. A Evie é uma personagem bastante forçada, na minha opinião, daquele tipo que o autor dá uma ''forçadas de barra'' para tentar deixar um pouquinho mais interessante, mas que acaba tendo o efeito contrário. O Rob, bom, o Rob me irritou principalmente pelo fato de me lembrar o Christian Grey, de Cinquenta Tons de Cinza  (talvez não tenha nada a ver um com o outro, mas eu achei que os dois poderiam facilmente ser primos) e por ser todo bizarro por trás daquela máscara de motorista de ônibus comum (QUE TIPO DE MILIONÁRIO DIRIGE SEUS PRÓPRIOS ÔNIBUS?). Em relação ao enredo, como já disse, faltou conteúdo para reflexão e acabou se tornando aquele tipo de livro que você lê e pensa ''ta, mas e ai, o que fez isso interessante para mim?''.
  Eu nem terminei de lê-lo porque, em algum momento dos capítulos finais, eu me irritei demais com a Evie e desisti de vez de tentar compreendê-la, afinal, paciência tem limite né, galera? A relação entre o casal foi perfeitinha demais desde o começo, o que não me agradou, e as tentativas de fazer o romance parecer menos idealizado foram falhas e, mais uma vez, pareceu forçado demais. Talvez tudo isso se deva ao fato desse ser o primeiro livro da autora, e pode ser que os próximos livros da série melhorem, mas a capacidade que os personagens tiveram de me irritar não vai mudar nunca, eu acho, e a primeira impressão é a que fica, não é?
  Enfim, apesar de ser um livro bastante engraçado, acabei me decepcionando pela terceira vez no ano e não o recomendaria.
 Enredo:
 Evie Dexter acaba de ser demitida, e após algumas doses de Gim Tônica, ela resolve que quer ser guia turística e acaba incrementando seu curriculum, e, adivinhem só, ela consegue o trabalho. É o emprego dos sonhos, e ela não quer estragar tudo, mas os vinhos franceses são bons demais, e seu motorista, Rob, é muito gato para ser ignorado. E, cada vez mais, toda essa sua carreira de guia turística, levando pessoas para conhecerem toda Paris, parece condenada à desgraça.

domingo, 10 de novembro de 2013

Resenha: Bruxos e Bruxas

 Olá leitores, tudo certo? Espero que sim.
 Como vocês sabem (ou não), eu estava com o punho fraturado, o que me impediu de escrever todas essas semanas (um mês e uma semana, acho) e, como não quis deixar o blog na mão de ninguém, acabei deixando-os sem nada de novo. Desculpem, de verdade, eu tentei escrever, mas era muito difícil. Ok, chega de justificativas, eu voltei e começarei colocando as resenha em dia, e hoje é de Bruxos e Bruxas, de James Patterson e Gabrielle Charbonnet, primeiro livro da série que carrega o mesmo nome.
  Este foi meu primeiro livro de distopia (que não era um gênero que me chamava muita a atenção), e não tinha expectativas muito altas para ele, mas acabei por me surpreender bastante, pois achei o livro espetacular, apesar de ser um gênero que eu considerava fraquinho. O enredo me envolveu de tal forma que eu acabei passando da metade do livro em três horas e no dia seguinte já o tinha terminado. Os irmãos Whit e Wisty me conquistaram totalmente, principalmente a garota (Wisty), que narra a maior parte do livro, ela não é nem um pouco omissa, pelo contrário, a menina nos surpreende com planos mirabolantes e originais e com seus poderes cada vez mais incríveis, e o garoto, ele também nos conquista, principalmente por ser corajoso e colocar os planos em prática. O enredo envolve também outros personagens, como os garotos que os dão abrigo depois de saírem da prisão e os Únicos, cada qual digno de amor ou ódio. Eu amei o livro e já estou com planos para comprar o segundo livro, que já lançou e tem o título de O Dom.
  O livro é divido em: Prólogo, Livro Um, Livro Dois, Livro Três, Epílogo e Epílogo O último. A diagramação é muito boa, o tamanho da fonte é adequado, as páginas são amarelas, a margem também é boa, sem falar da capa, que é linda (e a da sequência também). Os capítulos são narrados ora por Whit, ora por Wisty.
   Enfim, vamos ao enredo:
   Como se vivessem no século 17, os irmãos Allgood    Whit e Wisty    são tirados da cama no meio da noite, acusados de bruxaria, e presos junto com muitos outros jovens como eles. Esse é o mundo sobre o domínio da Nova Ordem, um governo opressor que usa o sistema de Únicos (O Único que Julga, O Único que Interroga, etc.) e que acredita que todos os menores de 18 anos não são confiáveis. Mas o pior ainda está por vir, pois O Único que é o Único não poupará esforços para acabar com toda a liberdade e tudo o que tem a ver com a vida de um adolescente normal. Agora os irmãos Whit e Wisty têm que lutar contra essa realidade, e o único jeito de terem alguma chance de vencerem será aprendendo a lidar, controlar e usar seus poderes ao seu favor.
   Como eu já disse, eu amei o livro, estou apaixonada pela série e pretendo comprar o segundo livro o mais rápido possível. Recomendo, merece um 10/10.
  P.S.: O final do segundo livro foi de deixar qualquer um curioso.

Love Always,
Bruna.