segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Filme de Cidade dos Ossos: considerações

Sexta-feira ocorreu a estreia mundial da versão cinematográfica de ''Cidade dos Ossos'', e quem viu a resenha que foi postada na quinta, percebeu que eu adorei o livro, e, como consequência, estava ansiosíssima para o lançamento do filme. Eu me recusei a assistir ao trailer ou ver os cartazes por simples medo de me decepcionar e para não ter a mínima noção do que esperar quando fosse assistir ao filme (ta, eu sabia quem ia interpretar o Jace, mas descobri sem querer), enfim, fui no dia da estreia ao cinema para ver o filme e checar se me decepcionaria, e a verdade é que gostei, achei o filme ótimo. Não excelente, por terem cortado algumas partes que eu gostei, ou trocado algumas falas as quais eu achava genial, mas a história ainda foi extremamente interessante e seguiu bem o bastante para me agradar. Eu, que odeio quando mudam as coisas no filme.
  O elenco escalado me satisfez muito, pois os atores escolhidos, em sua maioria, eram bem parecidos com a imagem dos personagens que eu tinha em mente (menos o Simon e o Alec). Jamie Campbell fez um trabalho sensacional como Jace, teve a exata postura que eu imagina, e a Lily Collins soube interpretar a Clary perfeitamente, apesar de ser um pouquinho diferente do que eu imaginava. Contudo, Jemima West como Isabelle me impressionou bastante, pois a semelhança, tanto na aparência, quanto na postura, em relação a imagem formada na minha mente foi impressionante. Quanto ao elenco, não tenho reclamações.
  O enredo em si talvez tenha me revoltado um pouquinho em certas partes, mas nada que me faça odiar os diretores, muito pelo contrário, eu os adorei por não terem estragado o enredo original - maravilhoso - da Cassandra Clare. Algumas partes foram cortadas, como eu já mencionei, e algumas coisas que não estavam no livro aparecerem, mas foram coisas que tornaram as coisas um pouquinho interessantes, inclusive um cena um tanto fofa ao final (que tenho quase certeza de que não estava no livro).
 Em suma, todas as escolhas me agradaram, tanto no elenco, quanto nas cenas escolhidas para serem inclusas, só não gostei de terem cortado alumas das minhas cenas favoritas (como quando o Jace está no metrô com a Clary e as meninas começam a encará-lo), mas isso foi compensado pela cena bonitinha que mencionei antes.
 Para aqueles que acharam o Jamie feio: eu também achava, mas depois de assistir ao filme, eu me acostumei ao rosto dele e até o acho bonito. Bonito não, lindo. A questão é que ele tem o exato tipo de beleza do Jace: o tipo de beleza imperfeita, com traços grosseiros, imperfeitos, e isso o torna perfeito em sua imperfeição (lembrem-se, eu costumo achar rostos com traços grosseiro e imperfeitos, lindos. O Patch é assim e o Jace também)
 Spoiler: ''Se lembra quando eu disse que nunca tinha visto um anjo? Bem, eu menti.''  Esta foi a cena fofa que mencionei. Sorri feito boba, achei perfeita, podia estar no livro também.

P.S.: Eu nunca nenhum dos meus livros favoritos tinham virado filme, então, para mim, talvez tenha tudo sido perfeito por isso. Enfim, acho que sorri do começo ao fim do filme, nunca sorri tanto em um filme que não fosse comédia.

Elenco:

  •  Jace Wayland - Jamie Campbell Bower 
  •  Clarissa Fray (Clary) -Lily Collins 
  •  Simon Lewis -Robert Sheehan 
  •  Jocelyn Fray -Lena Headey 
  •  Luke Garroway -Aidan Turner 
  •  Alec Lightwood -Kevin Zegers 
  •  Isabelle Lightwood -Jemima West
  •  Valentim Morgenstern - Jonathan Rhys Meyers
  •  Hodge Starkweather -Jared Harris
  •  Magnus Bane -Godfrey Gao
Diretor: Harald Zwart 

Todas as informações sobre elenco e direção contidas nesta postagem foram retiradas do site: http://www.adorocinema.com 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Resenha: Cidade dos Ossos


Sinopse: Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria. 


   Ok, me desculpem pela falta de posts, mas eu ainda ando meio atrapalhada por causa das aulas - eu sou assim, demoro um pouco para me acostumar com mudanças de horários - mas vou tentar me organizar, postar mais e atualizá-los sobre as leituras da vez pela Fanpage do blog. Enfim, esta resenha era para ter saído na segunda-feira, mas como tive prova na terça, não deu para escrever e daí eu tive médico todos os outros dias e me atrapalhei toda. Mas o que importa é que eu precisava escrever sobre este livro hoje por causa do lançamento do filme que será amanhã (e, sim, eu vou amanhã mesmo).
 A resenha de hoje é de Cidade dos Ossos, da Cassandra Clare. Há muito que a série Instrumentos Mortais me chamou a atenção, só que sempre acabava passando algum outro livro na frente ao invés de comprá-lo logo. Mas, contudo, entretanto, com o lançamento do filme, sempre tem aquela coisa: ''Ai meu Deus, a capa vai mudar!!'' e, com isso, acabei comprando logo para não correr o risco de pegar um exemplar sem aquela capa linda. O livro não é dos mais baratos, peguei R$31,90 em promoção na Saraiva, mas o preço original é R$39,90 (COM PÁGINAS BRANCAS E CAPA MAIS MOLE QUE O NORMAL!!); mas a quantia vale a pena, a série já se tornou minha segunda favorita do gênero (sim, eu separo minhas série por gêneros, me julguem).
 Logo no início da leitura achei que não gostaria do livro, não me perguntem o porquê, mas achei que não me agradaria. Porém, o Jace entrou em cena e esse seu jeito irresistível de agir veio junto com ele e me conquistou em questão de segundos, ou melhor, de páginas. A estória te prende e te mantém preso porque sempre acontece algo novo. Claro que tudo gira em torno de uma única motivação (SPOILER: a busca pelo Cálice Mortal e pela mãe da Clary), mas parece que cada vez que se descobre uma coisa nova, surge mais uma dúvida, mais um ''X da questão'', e é por isso que o enredo não se torna cansativo. Tem também aquela pegada de romance, triângulo amoroso e tal, mas o que realmente torna o livro tão bom é a motivação do todos e de cada um dos personagens, principalmente do Jace e da Clary, e também as grandes surpresas ao final.
 Quando estava lá pela metade do livro, já estava ansiando pelo segundo livro, e completamente apaixonada pela narrativa da Cassandra e pelo Jace, claro. Os personagens foram muito bem construídos, cada um com sua personalidade marcante, cada um com seus conflitos internos. A autora tratou de um assunto que já estava sendo bastante usado na época (vampiros, demônios, lobisomens, etc.) de um jeito ''inovador'', introduzindo os Nephilins, que caçam demônios e outras criaturas se elas saírem da linha, e então tem a Clary, uma humana que supostamente não deveria vê-los, mas que os vê por algum motivo e acaba entrando para este ''mundo paralelo'' após ser atacada por um demônio horrendo e salva por Jace. O passado da Garota está repletos de segredos que nem ela sabia, e eles trabalham duro para conseguir descobrir quais são estes segredos. Clary, ou Clarissa, não é uma dessas protagonistas irritantes, que esperam ser salvas ou que façam tudo por ela, muito pelo contrário, ela é corajosa, vai e faz. E o Jace é dono de um gênio forte, bastante sarcástico, bastante metido também (costumo descrevê-lo com ''lindo, loiro e metido''), mas apaixonante, com mania de achar que pode salvar o mundo, mesmo que isto custe sua vida. Os personagens secundários são bastante marcantes também, mas se eu for descrever cada um a resenha vai ficar enorme.
 Resumindo, o livro me conquistou. Estou apaixonada pela série e alucinada para comprar o segundo livro e assistir ao filme - sozinha, para ninguém me ver incrivelmente animada e estranha - indico a todos que esperam aventura, romance, temas sobrenaturais e uma pitadinha de mistério. Merece um 10/10.


 P.S.: Pra quem ainda não leu o livro, na Saraiva está com um preço bom e ainda vem com um convite para asssistir ao filme: http://goo.gl/wXiGQU

 Título: Cidade dos Ossos - Os Instrumentos Mortais #1
 Autor: Cassandra Clare
 Número de páginas: 462
 Editora: Record

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Nicholas Sparks: Novo livro e vinda à São Paulo

 Olá, leitores. Trago boas novas para aqueles que gostam de Nicholas Sparks. Como todos já devem saber falta menos de um mês para a Bienal do Rio de Janeiro, e, sabemos que ela sempre significa um número significativo de autores internacionais vindo ao Brasil e alguns até dando um pulinho aqui em São Paulo, e é exatamente o que o Nicholas fará.
 Na agenda do autor estão as seguintes cidades: São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá, nos dias 28/8, 31/8 e 29/8, respectivamente. Em São Paulo, ele estará na Saraiva MegaStore às 19h para um bate-papo e sessão de autógrafos, com distribuição de senhas à partir das 17h (400 senhas);em Cuiabá, o autor estará na Livrarias Cuiabá do Shopping Paladium, à partir das 19h, também com distribuição de senhas no local (350 senhas). e, finalmente, no Rio, Sparks estará na Bienal (Riocentro), à partir de 12h para autógrafos e bate-papo, mas as senhas serão distribuídas apenas para a sessão de autógrafos: à partir das 10h, no estande da Arqueiro, ocorrerá a distribuição de 300 senhas. Quanto ao bate-papo, a lotação acorrerá 1h antes no local.
 Outra boa notícia é que há um novo título do autor que acaba de ser lançado no Brasil pela Editora Arqueiro, o ''Uma longa jornada'', que provavelmente será sorteado aqui no blog (com autógrafo e tudo). Eu realmente não faço parte do time daqueles que gostam do Nicholas, mas vou ao evento que ocorrerá aqui em São Paulo para pegar autógrafos no livro e depois sorteá-lo aqui.
Imagem divulgação Editora Arqueiro


  Fanáticos por Sparks, estão com os corações preparados? Espero que sim! Divirtam-se nos eventos e, pro pessoal de São Paulo, nos vemos lá!

Love Always,
Bruna.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Resenha: Abandono

 Sempre fui um tanto cética em relação ao sucesso todo que a Meg Cabot faz no gênero YA, e o primeiro livro da autora que, verdadeiramente, me despertou interesse não alterou muito minha opinião, continuo achando exagerados os comentários sobre como seus livros são maravilhosos.
 Li Abandono em cerca de dois ou três dias, mas não me causou frios na barriga de excitação, tampouco me tirou noites de sono. Na verdade, me senti até um pouco entediada e irritada com a protagonista. O livro tem 304 páginas que narram três dias (sim, apenas TRÊS dias em TREZENTAS páginas) e flashes do passado tanto quanto ''obscuro'' da protagonista, Pierce Oliviera. A ideia do enredo é bastante criativa e chama muito a atenção por se tratar de uma garota que teve uma experiência quase morte e acabou se apaixonando pelo rapaz que conheceu na infância e que reencontrou durante a EQM.
 O enredo é uma adaptação moderna do conto de Hades, o governante do mundo dos mortos na mitologia grega, e Perséfone, a mulher que ele escolheu para viver junto dele no Submundo (e que foi para lá obrigada, raptada e mais tarde foi salva pela mãe). A sinopse me lembrou um pouco de Swoon e, por isso, me chamou a atenção, mas, quando realmente tomei coragem para me render à Meg, me decepcionei muito. Não que o livro seja de todo o ruim, mas não me surpreendeu, foi muito do mesmo pra mim (claro, eu já li diversos livros com enredos sobre o Submundo, por isso me pareceu um pouco repetitivo).
 Sobre os protagonistas, Pierce passa grande parte do tempo achando que algo de ruim vai acontecer ou que alguém vai descobrir seus segredos escondidos pelo passado, o que se torna um pouco irritante em certos momentos. Quanto ao John Hayden, a segunda parte do casal nada convencional, ele é um tanto grosso, o que me chateou bastante (a Meg não soube trabalhar com o protagonista masculino com a pegada perigosa/malvada aqui), mas se torna doce demais ao final, o que também foi muito exagerado.
 Resumindo, não caí nas graças da Meg Cabot como o restante do mundo, mas poderia, sim, simpatizar com outros romances dela, apesar deles nunca serem minha primeira opção. Não vou abandonar a série, terminarei de ler a trilogia apenas para ver que desfecho a autora escolherá, pois o final do primeiro foi bastante intrigante, por assim dizer (nada como Sussurro que quase me enlouqueceu durante a espera pelo segundo livro).
Título: Abandono
Editora: Record
Número de páginas: 304
 Love Always,
Bruna.